
Antes de tudo, o real sábio é o silencio que não ouve sandices e não fala loucuras, ao mesmo tempo diz coisas que os ouvidos nunca esperavam ouvir...
Já diziam os grandes sábios da história:
“O silêncio é uma dádiva a ser atingida”
Esses mesmos sábios não foram os que mais quebraram o silêncio...
Não foram eles que mais falaram...
Estariam eles mentido ao mundo ou apenas tentando por palavras provar que o silêncio também é sonoro?
O silêncio é ágil e muito peculiar, pois têm várias formas:
- Tem o silêncio que cala
- O silêncio que fala,
- O silêncio perfeito,
- O silêncio errado,
- O silêncio dos inocentes,
- O silêncio dos culpados,
- O silêncio dos amigos,
- O silêncio interno...
- O silêncio externo,
- O silêncio que machuca
- O silêncio que cura e mais uma grande gama de silêncios...
O silêncio que cala é aquele onde nada é dito, mas tudo está falando...
Não é preciso sons ou palavras, apenas sentir a emoção que nos causa:
- Seja vendo aquela flor no jardim,
- Vendo alguém que nos é especial
O silêncio que fala...
Esse, apesar de parecido com o que cala, tem suas particularidades...
Esse, apesar de parecido com o que cala, tem suas particularidades...
Ele é:
- Agitado,
- Inquieto,
- Ás vezes escandaloso
- Ás vezes cheio de amor...
- Ás vezes cheio de ódio...
Ele fala tanto que nem de palavras ele precisa, basta ouvir o que esse silêncio tem a falar...
O silêncio por si só, ao mesmo tempo pode ser bom ou mal.
Depende de que tipo de silêncio estamos perto...
O silêncio que a saudade causa muitas vezes:
- Dilacera,
- Mata,
- Rasga a carne,
- Destrói a mente,
E faz com que nos sintamos:
- Vazios,
- Meio sem vida,
- Meio caídos,
- Meio calados,
Mas também nos faz:
- Esperar sem cansar pelo silêncio do reencontro,
- Por aquele momento que basta sentir a presença, o toque...
As palavras são dispensáveis nesse momento, basta:
- Olhar,
- Ver,
- Calar-se e contemplar...
- O silêncio da perda: Esse é terrível e forçado...
Silêncio.
Você não o queria, mas ele veio assim mesmo...
Você não o queria, mas ele veio assim mesmo...
Nele as lágrimas são as palavras...
Aliás, as últimas palavras daquilo que se perdeu...
Aliás, as últimas palavras daquilo que se perdeu...
Nele:
- A dor,
- O canto de despedida,
- A última homenagem àqueles que o tempo levou...
De todos os silêncios o que mais gosto é aquele contido no olhar:
- Inocente e singelo...
- No olhar que o tempo esqueceu e o que o tempo petrificou...
- No olhar em que os olhos se cruzaram e que em meio a esse cruzamento surgiu um olhar superior: O olhar dos deuses...
Enfim, o silêncio de seus olhos fala mais que todas as bocas desse mundo...
Afinal, a verdadeira sabedoria não está nas palavras ditas e sim nas nunca ditas...
“O grande mantra de um sábio e a voz do silêncio”...